sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A primeira morte

Sinto um ardor imenso em toda a minha pele
Meus dedos dos pés e das mãos formigam sem parar
Sinto meu rosto contrair
Meus ossos quebrarem
O oxigênio vai se tornando pouco
E já não sei o que fazer.
Pouco me importa se a minha morte se aproxima
Mas tenho medo de ir
E levar comigo o sorriso de alguém.
Já não sei o que pensar, o que querer
Sinto o sangue queimar em meu rosto
Minhas pernas ainda doem
Mas não tanto quanto meu coração
Que está parando lentamente aqui, longe de ti.
Eu não quero ir,
Não agora.

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